domingo, 18 de abril de 2010

ETAPA 3 - Sarkozy critica globalização e apoia plano de Obama

Por Regina Cardeal
Davos, Suíça - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou a globalização, a manipulação do câmbio, a especulação irresponsável e os salários "indecentes" no setor financeiro em seu discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial. Sarkozy também apoiou o plano do presidente norte-americano, Barack Obama, para restringir o tamanho e as operações dos bancos dos EUA.
Sarkozy disse a uma ampla audiência de empresários a políticos que o capitalismo precisa se tornar menos consensual, que os banqueiros devem se concentrar nos empréstimos e reduzir seus salários e que os países que deliberadamente desvalorizam suas moedas podem desencadear uma resposta protecionista.
Mais do que tudo, Sarkozy destacou a necessidade de redefinir e reinventar o capitalismo e a globalização. A crise financeira de 2007-2008 e a recessão econômica que se seguiu "não foi só uma crise global, mas uma crise na e da globalização", disse.
Ele usou o discurso para desenvolver um de seus temas favoritos, a emergência do Grupo dos 20 como um formato adequado de governança global. "O G-20 prefigura a governança planetária do século 21".
O presidente francês renovou seus ataques às "manipulações monetárias" em geral e à supremacia do dólar em particular. "Isto não pode ser; temos um mundo multipolar e uma única moeda mundial", afirmou. "Precisamos um novo Bretton Woods", disse, em referência ao sistema de câmbio fixo, mas variável, estabelecido depois da Segunda Guerra.

As informações são da Dow Jones.
Publicado em: 27/01/2010
http://veja.abril.com.br/agencias/ae/economia/detail/2010-01-27-830899.shtml

ETAPA 3 - Clippings - Crise nas ideias econômicas e a euforia

Por Carlos Lessa

A humanidade saiu dos horrores da II Guerra Mundial. A descolonização e a Declaração dos Direitos do Homem deram alento à periferia do mundo. As Nações Unidas poderiam afastar os fantasmas da guerra, da fome, da doença e estabelecer a marcha em direção ao processo civilizatório. Surgiu a Guerra Fria; foram elevados, de forma explosiva, os gastos militares. O avanço tecnológico e científico foram derivados (e sustentaram) da corrida armamentista. Entretanto, no mundo bipolarizado, alguns países periféricos que não se situaram como satélites das duas potências desfrutaram de algum raio de manobra geopolítica para ensaiar projetos nacionais de desenvolvimento.
Ao sonho do Terceiro Mundo de cobrir a distância entre os padrões de vida do Centro e da Periferia, foram contrapostos dois vetos. A contundência neomalthusiana do Clube de Roma afirmou que a pretensão periférica de aproximar seus padrões de vida aos do Primeiro Mundo era um sonho impossível e inatingível pois o consumo crescente de recursos naturais não renováveis conduziria a humanidade ao Apocalipse. O segundo veto foi enunciado por McNamara, em A Essência da Segurança, onde afirmou que o risco da III Guerra Mundial seria derivado do crescimento demográfico explosivo dos países do Terceiro Mundo: tais países - disse, com a suficiência de potência - seriam incapazes de responder por si próprios aos anseios de suas populações e seriam praguejados por rebeliões, revoltas, golpes de Estado, conflitos internos. A alta fertilidade minava a poupança nacional e a periferia não deveria ter qualquer pretensão ao desenvolvimento.
Com a queda do Muro de Berlim acabou a Guerra Fria. Houve a consolidação definitiva de uma superpotência cujo gasto militar é superior à soma do gasto dos nove outros países que lhe sucedem em despesas bélicas. As super-empresas nascidas no útero da superpotência transbordaram suas filiais por todo o planeta. A moeda dominante, após o definitivo sepultamento da conversibilidade em ouro, passou a ser o indexador de toda a riqueza mundial e o sistema financeiro da superpotência, o eixo da vida das nações.
A retórica do Clube de Roma-MacNamara foi, posteriormente, revestida pelo discurso ambientalista. Em sua versão radical, adverte que o progresso humano é uma falácia e apenas acelera a marcha para a destruição do mundo. Não preconiza abertamente o genocídio, porém ele emana desse discurso. Na vertente não radical, fala-se de um hipotético desenvolvimento sustentável, que deixa implícita a necessidade de conter padrões de vida e supõe a necessidade de um "xerife" mundial.
A hegemonia da superpotência não conduziu à redução das distâncias entre o centro e a periferia. Não emergiram novas políticas mundiais apoiadas pela redução do gasto armamentista. Houve a emergência de um discurso ideológico que ressuscitou as ideias liberais da velha Economia Política clássica inglesa. David Ricardo formulou, como teoria do comércio exterior que cada país, se especializando no que fizesse melhor, levaria a economia mundial a seu máximo esplendor. Essa teoria caiu como uma luva para a Inglaterra de então, pois exportaria suas produções industriais e importaria do resto do mundo os alimentos e matérias primas que necessitasse.
A versão atualizada pelos EUA prega a "globalização". A economia mundial, pelo livre jogo dos mercados e com moedas flutuantes, seria convertida em um espaço para a livre circulação das mercadorias, das empresas, dos capitais e, por si só, caminharia para a civilização. Essa doutrina é perfeita para a superpotência que controla a moeda mundial, dispõe dos principais bancos e do mais forte mercado de capitais e espalhou suas filiais, suas marcas e aspirações de consumo pelo planeta. A atrofia das soberanias nacionais e eventuais pretensões desenvolvimentistas é um corolário do discurso pró-globalização. A hipocrisia neoliberal não preconiza a livre movimentação de força de trabalho e populações. Assim sendo, a questão social fica circunscrita à nação despojada de seus instrumentos discricionários. Cada nação da periferia deve, por esse discurso, confiar na livre movimentação financeira e na total passividade em relação aos procedimentos das frações de capital do exterior. É um corolário congelar os padrões de vida e preservar as distâncias entre o centro e a periferia. O calcanhar de aquiles está na enorme dependência do padrão de vida da disponibilidade de recursos energéticos não renováveis. O Primeiro Mundo consome mais de quatro vezes petróleo por habitante que a periferia mundial. É impossível, frente ao declínio dessas fontes energéticas, reduzir a distância centro-periferia.
É óbvia a contraposição entre o discurso da globalização e o da sustentabilidade da economia mundial. A última crise financeira deveria conduzir a reflexão mundial a uma discussão, em profundidade, desses dois temas.
A revista "Veja" de 24 de março exalta Robert Shiller, que descobre a pólvora: "a natureza humana é prisioneira de impulsos irracionais e, por conseguinte, é uma mentira que os mercados são sempre reacionais e eficientes". Shiller é um economista ultra-conservador que, frente à crise, vai provavelmente investigar técnicas de pesquisa sobre a animalidade que pode dominar mercados e, se construir modelos, poderá ser um candidato ao Prêmio Nobel. O UBS, o maior banco suíço, afirmou em 26/3/2010, que há uma bolha no mercado de ações brasileiro, enquanto, no mesmo dia, o super banco americano JP Morgan afirmou que a economia no Brasil está aquecida e o real está supervalorizado.
Esses avisos estão na contramão da euforia brasileira. Os dois arautos do superaquecimento receberam como resposta do Banco Central brasileiro que o Brasil pode impedir um crescimento maior de 2% ao ano. mediante a retirada de incentivos fiscais e aumento da Selic, a taxa básica de juros. O BC, que apoiou o intenso endividamento das famílias, não se preocupa com a atrofia de empregos de qualidade nem com a queda de renda das famílias endividadas; afinal, sabe que o empresário de bom senso não vai investir em ampliação de capacidade produtiva frente a sua enfática declaração contra crescimento e permanecerá atraído para aplicações rentistas para desfrutar da taxa de juros real brasileira firme no pódium da especulação financeira mundial.
No Brasil, em vez da bolha imobiliária da crise norte-americana, temos a bolha da venda a longo prazo com cláusula de recuperação do bem. Se o emprego e a renda do endividado com dezenas de prestações não crescerem, a bolha estoura e os financiadores vão ter uma enorme quantidade de veículos sem garagens para armazenamento. Sem investimento produtivo voltado para o mercado interno e a partir de um projeto nacional, o Brasil apresentará ao mundo uma nova forma patológica de "espírito animal" capitalista.
Publicado em: 8/04/208
Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa é professor emérito de economia brasileira e ex-reitor da UFRJ. Foi presidente do BNDES.
Fonte: http://www.valoronline.com.br/a-crise-nas-ideias-economicas-e-a-euforia
Processos de Globalização
Até a Revolução Industrial, o processo de mundialização da economia foi vagaroso, devido às limitações nos transportes e nas comunicações. Com a Revolução Industrial e a liberação do Capitalismo para suas plenas possibilidades de expansão, a globalização deu um salto qualitativo e muito importante.
A ampliação dos espaços de lucro conduziu à globalização. O mundo passou a ser visto como uma referência para obtenção de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas. Num primeiro momento, a globalização foi também o espaço para o exercício de rivalidades intercapitalistas e resultou-se em duas guerras mundiais. Ao longo do século XX, a globalização do capital foi conduzindo à globalização da informação e dos padrões culturais e de consumo. Isso deveu-se não apenas ao progresso tecnológico, mas - e, sobretudo - ao imperativo dos negócios. A tremenda crise de 29 teve tamanha amplitude justamente por ser resultado de um mundo globalizado, ou seja, ocidentalizado, face à expansão do Capitalismo. Ao entrarmos nos anos 80/90, o Capitalismo, ingressou na etapa de sua total euforia triunfalista, sob o rótulo de Neo-Liberalismo. Tais são os nossos tempos de palavras perfumadas: reengenharia, privatização, economia de mercado, modernidade e - metáfora do imperialismo - globalização. Os avanços tecnicocientíficos (informática, cabos de fibra óptica, telecomunicações, química fina, robótica, bioteconologia e outros) e a difusão de rede de informação reforçaram e facilitaram o processo de globalização. Estabeleceram um intercâmbio acelerado (reduzindo o espaço e o tempo), não só na esfera econômica (mercados, tecnologia de produção), mas atingindo também, os hábitos, os padrões culturais e de consumo.A classe trabalhadora, debilitada por causa do desemprego, resultante do maciço investimento tecnológico, ou está jogada no desamparo, ou foi absorvida pelo setor de serviços, uma economia fluida e que não permite a formação de uma consciência de classe. No momento presente, inexistem abordagens racionais e projetos alternativos para as misérias sociais, o que alimenta irracionalismos à solta.

http://www.brasilescola.com/geografia/processos-globa.htm

Etapa 3 - Avanço do Capitalismo: Seus custos e benefícios

A origem do capitalismo está situada na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. É marcada pelo surgimento de uma nova classe social chamada burguesia que desenvolvia atividades comerciais para obter lucros. Dentro desta classe podemos ver os banqueiros e cambistas. As tendências capitalistas podiam ser expressas nestes profissionais através do acumulo de riquezas, controle do sistema de produção e necessidade / interesse pela expansão dos negócios e aumento das desigualdades sociais.
Com as grandes navegações a burguesia busca encontrar e desenvolver suas riquezas fora da Europa, buscavam-se metais preciosos, especiarias e matérias primas e este interesse financiado pela monarquia faz com que estes desbravadores alcancem o continente Americano.
Em relação à intensificação e alteração do processo de produção, a Revolução Industrial que se iniciou na Inglaterra no início do século XVIII fortaleceu o Sistema Capitalista, já que a alienação da mão de obra garantiu ao empresário aumentar sua margem de lucro motivado pela rapidez na produção e a produção em massa, logo baixa nos preços dos produtos. No entanto, os pontos negativos podiam ser vistos através do desemprego, baixos salários, falta de condições de trabalho, etc.
Já no século XIX, os países europeus passaram a incluir a Ásia e a África no sistema capitalista, mas de forma exploratória, tanto da matéria prima quando dos cidadãos destes países. Além disso, estes continentes foram continentes a consumir produtos industrializados dos países europeus.
O século XX é marcado pela evolução do sistema bancário e das instituições financeiras – quase as totalidades dos capitais em circulação passam pelo sistema financeiro. Além disso, houve no último século, a diversificação das unidades produtivas e sua especialização, de forma que grandes corporações conseguem desenvolver tecnologia em um país, ter unidades industriais em outro e ainda comercializa estes produtos em um terceiro país.
Além disso, o desenvolvimento acelerado dos meios de informação e comunicação e da tecnologia permite o comercio e outras transações bancárias de forma virtual. A globalização que se desenvolveu no seio do capitalismo, não tem de fato apenas características econômicas, mas interfere também nas relações sociais, sendo assim, através da internet, é possível conectar-se com outro indivíduo do outro lado do mundo em tempo real.
Enfim, as transformações que o mundo passou desde as expansões marítimas e que de forma rápida e dinâmica continua nos dias de hoje, são inquestionáveis. O que deve ser discutido a partir de então são os benefícios e consequências negativas que este processo acaba por gerar. Junto com a aceleração industrial apoiada no desenvolvimento tecnológico vemos o fim de várias frentes de trabalho, onde a mão de obra humana é substituída por estratégias tecnológicas. O desemprego é real e a globalização sucinta novos aprendizados e qualificações, mas todos sabem que em um mundo onde as diferenças sociais e culturais são chocantes, é fácil saber que aqueles que pertencem às classes mais ricas da sociedade é que estarão no poder das grandes corporações, no poder político e outros setores da sociedade, controlando os demais. É de se saber também que os benefícios que se tem através do capitalismo e da globalização são altos, mas ainda não se tem ao certo que custos este “rápido desenvolvimento” pode gerar. As sociedades mais pobres nos continentes mais explorados e o meio ambiente são expressões ainda simples destes custos.

Leitura das Matérias:

• Reportagem revista veja “A vitória dos ricos na globalização”, 29/05/2002. Disponível em:
http://veja.abril.com.br/290502/p_096.html
• Entrevista com Nicholas Stern, “Globalização não é um jogo inocente”. Disponível em:
http://www.globalizacion.org/entrevistas/SternGlobzBancoMundial.htm
• Texto de François Chesnais “Mundialização: o capital financeiro no comando”. Disponível em:
http://henriquesartori.com/fotos/aulas/1207407185.pdf

ETAPA 1 - UE apoia ideia de imposto bancário em carta ao G20

Sim, o mercado como centro das interações entre os estados é o que podemos verificar quando o assunto é discutir impostos bancários colocados pelo G20. Neste caso as idéias de uma globalização agrupando relações culturais ou de outra natureza, não confere com a matéria. Ela coloca que eles se apóiam para proteger suas economias, mas não debatem assuntos relacionados com a geração de emprego ou melhoramento da renda nos seus Estados. Isso dependerá das decisões tomas pelos Estados e pelo humor do mercado, com base nos investidores e saúdes econômicas.

Leia na integra:
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201004131648_RTR_1271177332nN13253405&idtel=

ETAPA 1 - Sarkozy se mostra 'confiante' na compra de aviões Rafale pelo Brasil

O interesse do Brasil de comprar os aviões da Empresa Francesa é estritamente para proteger seu próprio território e proteger seu pré-sal, que trará muito lucro para o seu país e fortalecer seu mercado. O interesse da França de vender e transferir tecnologia é simplesmente para fortalecer a empresa fornecedora e sua economia. Desta forma as idéias de globalização de Held não confere com os interesses dos Estados de fortalecer relações colocados por ele, e sim estritamente de fortalecer suas economias.

Leia na integra:
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1568139-5601,00-SARKOZY+SE+MOSTRA+CONFIANTE+NA+COMPRA+DE+AVIOES+RAFALE+PELO+BRASIL.html

ETAPA 1 - BID quer elevar a 80% recursos para energia renovável

O BID deseja aumentar e destinar pelo menos 80% dos recursos disponíveis para países como o Brasil e países do Caribe para a produção de energias renováveis. Estão preocupados com lucro, claro que isso ocorrerá, mas a maior preocupação neste caso é haver energia renovável disponível para todos, com o intuito de diminuir a emissão de gazes poluentes na atmosfera e preservar o meio ambiente. Mais uma vez que a decisão de liberar crédito para países produtores de energia renovável não visa somente a influencia do mercado nos países e sim o interesse de todos os Estados.

Leia na integra:
http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/bid-quer-elevar-80-recursos-energia-renovavel-541997.html

ETAPA 1 - Premiê holandês propõe criar tribunal em Haia para julgar questões nucleares

Tribunal de Haia é famoso no sistema internacional por julgar casos que ocorrem no Sistema Internacional. O premie da Holanda propôs então que assuntos referentes aos artefatos nucleares deveriam ser julgados como crime pelo sistema internacional, quando qualquer material que possa se tornar uma arma nas mãos de terroristas, sejam fornecidos a qualquer um. Mais uma vez este artigo mostra que a idéia de Beck sobre o mercado como centro da globalização, não corresponde com o sistema internacional vigente, já que a globalização diminui o espaço e o tempo entre os Estados, pois esta decisão que necessitaria de um tratado, influenciaria a todos do sistema internacional, e não somente os paises envolvidos (o Estado que tem terroristas e o Estado atingido), e nem mesmo no campo econômico, atuando em outra frente, como o da segurança mundial.

Leia na integra:
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1568268-5602,00-PREMIE+HOLANDES+PROPOE+CRIAR+TRIBUNAL+EM+HAIA+PARA+JULGAR+QUESTOES+NUCLEARE.html

ETAPA 1 - União Européia vê etanol brasileiro como solução

As idéias de Beck acerca do das decisões supremas do mercado dentro dos Estados com a globalização não corresponde ao fato de que o mundo busca um ambiente melhor para viver. Podemos evidenciar isso na preocupação da Europa de preservar o meio ambiente buscando uma solução para alcançar sua meta de redução do uso de derivados do petróleo ate 2020, utilizando o biocombustível do Brasil. Vemos ai que a globalização não esta inserida apenas no contexto econômico, mas também na posição dos paises de adotar medidas que protejam o meio ambiente que é um bem comum para todos.

Leia na integra:
http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/uniao-europeia-ve-etanol-brasileiro-como-solucao-543637.html

ETAPA 1 - Obama diz a Hu que iuan precisa ser orientado pelo mercado

Que a China é o maior comprador de títulos do tesouro americano não é novidade, mas agora os EUA querem que o governo chinês deixe o iuan deve ter cambia flutuante e deixa-lo variar de acordo com o mercado. Essa mudança traria transformações em toda a economia chinesa, já que a china é considerada a fabrica do mundo, por atrair muitas empresas internacionais por conta da mão de obra mais barata, e também a maior exportadora, já que sua moeda ganha vantagem com o Exchange Dumping. As afirmações de Held de que os Estados estão cada vez mais vulneráveis ao mercado esta certa e é perfeitamente exemplificada com a decisão da China de controlar seu próprio cambio. Dessa forma o presidente dos Estados Unidos Barack Obama acho viável que a China adquira esse pensamento para que conquiste o equilíbrio econômico de foram saudável.

Leia na integra:
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201004132131_RTR_1271194292nN13242873&idtel=

ETAPA 1 - Sem sinal claro do exterior, dólar fecha quase estável.

Mais uma vez a moeda mundial mostra sua força e confirma as idéias de Held, de que independente dos outros setores, o da economia é o que mostra que a globalização esta presente. Nesta matéria o dólar permanece estável porque o mercado não da sinais de que o dólar deveria subir ou cair no mercado brasileiro, por conta da insegurança dos investidores. Neste caso as decisões do mercado influenciam diretamente nos mercados do mundo todo, já que desde o fim de Brettom Woods o dólar vem sendo usado por todos os Estados para fazer comercio e desenvolver suas economias.

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http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1568189-9356,00.html

ETAPA 1 - Petróleo sobe a US$ 81,15 o barril em NY

Mesmo sendo no campo econômico, todos nós sabemos que energia é uma necessidade para todos e pode ser uma arma ou moeda de troca quando o assunto é negociar com outros Estados. Assim o fato de um país possuir grandes reservas de petróleo, por exemplo, poderá torna-lo mais forte e mais influente no sistema internacional. Isso todos já sabem, mas o fato de um aumento repentino no preço do barril como o choque do petróleo de 73 e 79 traria problemas econômicos para todos. Mais uma vez Held estava certo quando afirmou que a globalização não trás somente interações econômicas e sim em esferas muito mais amplas do que isso.

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http://portalexame.abril.com.br/mercados/noticias/petroleo-sobe-us-81-15-barril-ny-543399.html

ETAPA 1 - Cepal prevê China com 2º mercado para América Latina em 2015

A China, maior exportadora mundial, será o maior mercado para a América Latina ate 2015, segundo o site terra. Ela substituirá os mercados da Europa e Estados Unidos que vem caindo cada vez mais. Isso vai de encontro positivo com as idéias de Held, pois podemos perceber que a influencia dos países emergentes nos outros paises será no campo da economia. Vemos ai que a cultura de abertura de mercado e mercados transnacionais de Held é a forma mais presente da globalização, já que o interesse maior é aumentar os lucros. Outro ponto é o fato de paises como China demandar por mais metais, alimentos e energia proporcionou um maior interesse por essa relação. Ultimo ponto que podemos ver na matéria é que as economias dos paises da América Latina sofreram menos com a crise gerada pela bolha imobiliária dos Estados Unidos e possuem economias mais sólidas do que as da Europa, proporcionando um menor risco de prejuízo.

Leia na integra:
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201004132123_ABR_78893158&idtel=

ETAPA 1 – Cúpula nuclear em Washington tornou o mundo mais seguro

A cúpula em Washington formada para debater assuntos acerca da segurança mundial mostra mais um ponto de acordo com as idéias de Held. Barack Obama classificou a cúpula como muito positiva e colocou que "Graças às medidas que tomamos, os EUA estarão mais protegidos e o mundo será mais seguro". Os Estados Unidos como o centro referencial e financeiro do mundo, tem que estar mais seguro e isso depende das ações tomadas por todos os paises. Isso mostra que qualquer ato terrorista que aconteça influenciará vários países que, seja influencia no campo econômico quanto no de segurança. Nesta matéria podemos ver que as idéias de Held de que a globalização não atuaria somente no campo econômico é certa. Neste caso influencia também o lado da segurança global.

Leia na integra:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u720275.shtml

ETAPA 1 - Bolsas Tem Cautela Com Resultados

Assim como afirma Beck, de que os Estados tem influencia nos mercados um dos outros, nesta matéria podemos verificar que os Estados estão muito interligados no campo econômico, pois por conta da cautela dos investidores que estavam de olho no balanço dos Estados Unidos, desanimaram os investidores do mundo todo, fazendo com que muitas bolsas não tivessem os ganhos esperados. Assim as Bolsas da Assim e Europa (local que já passa por uma grande dificuldade por conta também da crise econômica americana) fecharam no vermelho enquanto que a bolsa de Nova York não pode alcançar índices mais elevados. Desta forma Beck é feliz quando coloca uma maior influencia entre os Estados do mundo.

Leia na integra:
http://portalexame.abril.com.br/mercados/noticias/detail/panorama3-bolsas-tem-cautela-resultados-dolar-fica-estavel-999538.shtml

ETAPA 1 - Definindo Globalização Segundo David Held

Outro autor que aborda o tema globalização é David Held. Para ele todo esse fenômeno não só seria uma interação econômica, como também influenciaria os lados sociais. Assim toda e qualquer mudança no regional poderia transformar ou influenciar as relações entre os Estados e o mesmo poderia acontecer ao contrario. Outras definições usadas pelo autor e o fato de a globalização trazer efeitos de ações a distancia, interdependência entre os Estados e encurtamento do espaço e tempo. Esses fenômenos da globalização trariam mais facilidade para que haja uma interligação entre os Estados e deixando mais vulneráveis aos seus efeitos. Ainda sob a perspectiva do autor, não haveria uma sociedade internacional pelo fato de que o globo não esta todo interado, pois ainda há paises que estão fora do contexto global e ainda que alguns estejam participando, são mais influenciados do que influenciam.

ETAPA 1 – Definindo Globalização Segundo Ulrich Back

Este autor ultraglobalista, acredita que o mercado substitui o poder do Estado porque coordena aspectos que deveriam ter 100% influencia do Estado, ou seja, políticas que deveriam ser adotadas pelo Estado, são implementadas pelo mercado. Assim toda a globalização se resumiria a esfera da economia, deixando as outras formas de globalização sem uma definição, se faria parte da globalização ou se seriam meros fatos que poderiam ser somente simples influencias. Desta forma
“o desmantelamento do aparelho e da tarefa do Estado” vai sendo evidenciado com a globalização e as fortes presença do mercado nas decisões do que se referem ao economia e sociedade. Ainda segundo o autor estas afirmações deixariam os Estados dependentes um do outro e assim qualquer atitude deveria ser tomada em grupo, pois todas influenciariam em todos os Estados.
O autor ainda define globalização como uma forma de submeter os Estados aos atores transnacionais, predominando a cultura de livre comércio e abertura de mercado, conforma coloca o consenso de Washington.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Etapa 4d - Clipping de notícias

O Brasil e a globalização no pós-crise

O Brasil acelerava sua trajetória de crescimento quando a crise internacional irrompeu, no último trimestre de 2008, interrompendo um círculo virtuoso de crescimento do produto, do investimento e do emprego, reduzindo os fluxos de comércio exterior e de investimentos externos de e para o País.
Pouco mais de um ano após a eclosão da crise, a importância global do Brasil parece ter aumentado. Isso se deve certamente ao fato de que, contraposto ao abalo monumental sofrido pelas economias desenvolvidas e por algumas das grandes economias emergentes (Rússia e México), o desempenho brasileiro em 2009 gera a percepção de um upgrading da posição brasileira no cenário internacional. Mas também contribuem para essa percepção de importância aumentada do País no mundo as perspectivas positivas da economia brasileira no pós-crise e alguns movimentos importantes feitos pelo Brasil em diferentes arenas de negociação econômica.
Especificamente ao longo de 2009, três evoluções nas posições negociadoras do Brasil merecem destaque:
o compromisso com uma meta voluntária, mas quantificada e monitorável, de redução de emissões de gases de efeito estufa nas negociações de mudança climática;
o deslocamento da prioridade brasileira, no G-20, de temas relacionados ao comércio internacional (crédito para as exportações e protecionismo) para questões relacionadas aos desequilíbrios macroeconômicos internacionais, a partir da Cúpula de Pittsburgh, em setembro;
e a decisão de fornecer crédito ao Fundo Monetário Internacional (FMI), por meio da compra de US$ 10 bilhões em títulos emitidos pelo fundo.
Esses três movimentos do Brasil nas arenas de negociação econômica global chamam a atenção, em primeiro lugar, por serem tipicamente "individuais". Ou seja, traduzem iniciativas do Brasil como ator individual e autônomo na cena internacional, distanciando-se de movimentos feitos em conjunto com outros países, como os Brics ou os "países em desenvolvimento". A posição brasileira de apoio ao "pacote Lamy" na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), em julho de 2008, já apresentara essa característica: ao assumir explicitamente sua posição, o Brasil se distanciou de posturas de coalizão e de fidelidade retórica a blocos, sejam eles os "países em desenvolvimento" ou o Mercosul.
Os dois primeiros movimentos distanciaram o Brasil da posição negociadora chinesa em duas áreas-chave da agenda internacional. No caso da mudança climática, o presidente Lula criticou explicitamente a hipótese de um entendimento bilateral entre China e EUA às vésperas de Copenhague. No caso da agenda do G-20, a China tentou minimizar a importância das questões relacionadas aos desequilíbrios macroeconômicos internacionais e evitar que o tema da avaliação pelo FMI das políticas nacionais de saída de crise ganhasse prioridade, enquanto o Brasil pôs crescente ênfase nessa questão.
Em segundo lugar, esses movimentos apontam para um maior envolvimento do Brasil com temas de governança global. Historicamente, na matriz brasileira de formulação de políticas e posições negociadoras, não há tradicionalmente espaço para agendas de governança global. A concessão de crédito ao FMI e a evolução da postura brasileira diante da negociação da mudança climática indicam que há algo de novo aí.
Essas considerações nos levam à seguinte questão: as evoluções ocorridas em 2009 prenunciam mudança mais ampla em benefício dos interesses domésticos ofensivos nas negociações internacionais e na direção da integração de objetivos sistêmicos (relacionados à governança global) à agenda brasileira?
No cenário pós-crise vigente no Brasil, esse tipo de evolução tende a ganhar novo impulso. Isso não significa que as posições brasileiras nas arenas de negociação econômica global seguirão trajetória linear e definível ex ante. Sua evolução dependerá principalmente das percepções domésticas dos impactos e implicações da "globalização", bem como do ambiente político internacional no pós-crise.
Do lado doméstico, há fatores que fortalecem percepções otimistas em relação às oportunidades que se abrem para o Brasil no cenário global. Entre esses fatores se destacam o bom posicionamento brasileiro nos ciclos de investimentos internacionais pós-crise, em que a atratividade da economia brasileira cresce. Além disso, a posição do Brasil como supridor mundial de alimentos e matérias-primas deve se fortalecer e, passados os efeitos da crise, os investimentos externos das empresas brasileiras voltam a crescer.
Por outro lado, porém, a competição chinesa afeta a produção de um número crescente de setores industriais no Brasil. Preocupações com a globalização tendem a se concentrar no efeito China e esse efeito deixa de ser um problema de poucos setores industriais para preocupar um grande número de interesses solidamente estabelecidos no Brasil. Portanto, a percepção dos riscos associados à globalização e à interdependência também tende a se intensificar, mas não a ponto de comprometer uma "aposta" brasileira nas oportunidades da crescente integração ao mundo.
No que diz respeito ao cenário externo, a viabilidade de evolução da posição brasileira ao longo de trajetória ofensiva e de assunção de responsabilidades globais estará condicionada pela continuidade dos esforços internacionais de cooperação e negociação nas diferentes agendas globais. Na falta desse estímulo e em cenário internacional marcado pela fragmentação e por conflitos econômicos e políticos, é difícil imaginar que as percepções brasileiras da globalização não venham a ser negativamente afetadas.
Moral da história: um retrocesso (ou mesmo uma interrupção) no movimento de integração crescente da economia brasileira ao mundo nos próximos anos somente parece plausível se - como ocorreu nos anos 30 do século 20 - o ambiente político em que se dão as relações e negociações econômicas internacionais se deteriorar sob o impacto conjugado das muitas variantes de nacionalismos em circulação hoje no mundo.
Pedro da Motta Veiga é diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Cindes)

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100217/not_imp512141,0.php



Declaração ambiental é aprovada na Indonésia por mais de 130 países

Mais de 130 países aprovaram em fevereiro de 2010 a Declaração de Nusa Dua sobre o Meio Ambiente, que destaca a importância da preservação da biodiversidade e da adoção de uma "economia verde", baixa em carbono e que freie a mudança climática.
"Pouco após a conferência de Copenhague e da grande frustração que gerou, os ministros de Meio Ambiente de mais de 130 países voltaram a encontrar uma voz coletiva. O mundo deveria estar orgulhoso disto", afirmou o diretor-executivo do Programa das Nações Unida para o Meio Ambiente (Pnuma, na sigla em inglês), o alemão de origem brasileira Achim Steiner.
Segundo o diplomata, o documento aprovado, entre outras coisas, vai proteger o ambiente do lixo eletrônico e do tráfico ilegal de resíduos tóxicos e promoverá a aproximação entre os avanços científicos e a comunidade política.

Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u699446.shtml




Narcotraficantes mexicanos são fundamentais para máfia italiana, diz especialista

Os grupos de narcotraficantes do México representam hoje uma das rotas fundamentais para a cocaína e para a máfia italiana calabresa, a 'Ndrangheta, segundo um livro do pesquisador italiano Francesco Forgione, que foi presidente da Comissão do Parlamento italiano contra a máfia entre 2006 e 2009.
De acordo com Forgione, atualmente a dimensão das máfias no mundo é principalmente financeira, cuja participação ou coparticipação em sociedades e instituições creditícias lhes permitem uma extraordinária capacidade de movimentos financeiros de um rincão a outro, conquistando assim um lugar de protagonista na globalização.
"Tais movimentos são ocultos, o que alimenta a hipocrisia de governos e instituições que, por essa razão, não combatem a máfia em sua real dimensão, ou seja, a financeira e a social" complementa.
Forgione explica que as máfias "sabem se adaptar à globalização e, além de suas manifestações mais sanguinárias, se transformaram em autênticos holdings econômico-financeiros criminosos", e este é o ponto que deve ser atacado pelos governos. É necessário tirar a riqueza dos mafiosos para que estes "deixem de ter poder", diz.

Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u693943.shtml



ONU quer aliança global contra tráfico humano

Segundo uma estimativa da OIT (Organização Mundial do Trabalho), cerca de 2,4 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano, que gera aproximadamente U$32 bilhões (R$56 bilhões) por ano - a terceira atividade criminosa mais lucrativa do mundo, segundo a organização.
A conferência, em Viena, na Áustria, que está sendo organizada pela Iniciativa Global das Nações Unidas contra o Tráfico Humano (UN.GIFT, na sigla em inglês), reunirá mais de mil representantes de pelo menos cem países para discutir a vulnerabilidade das vítimas, o impacto do tráfico e as ações que devem ser tomadas pelos governos, mídia, setor privado e pela comunidade internacional para combater e reprimir a prática.
Segundo a ONU, o tráfico atinge países ricos e em desenvolvimento e é "o crime escondido da globalização"."As provas sugerem que o problema é global, significativo e que está em crescimento", afirma Antonio Maria da Costa, diretor do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC).
Ele afirmou ainda que espera que mais países ratifiquem o protocolo da ONU contra o tráfico humano e desenvolvam leis para combater o crime.

Link: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/02/080213_onutraficohumano_np.shtml



Estudo: Brasil é 42º país mais atraente para investimentos

O estudo avaliou 91 indicadores que refletem o ambiente para negócios segundo critérios usados por empresas para definir onde vão alocar seus investimentos.
A 42ª posição no ranking é a mesma obtida em 2002, quando o Economist Intelligence Unit avaliou os países para o período de 2003 a 2007.
Em uma escala de um a dez, o Brasil atingiu um índice de 6,89. O índice é levemente superior aos 6,53 obtidos em 2002.
Entre os países da América Latina, o Brasil ficou atrás apenas do Chile (20º) e do México (35º).
O país ficou na frente de outros países emergentes, como Argentina (52º), China (53º), Índia (54º) e Rússia (62º).
Os Estados Unidos caíram quatro posições no ranking, de 5º na avaliação de 2003 a 2007 para 9º. devido ao crescimento mais lento e com reformas no sistema tributário que poderiam onerar mais as empresas.
Os autores também ressaltam que apesar dos desafios enfrentados pela economia americana, o cenário global deve se manter "relativamente positivo" para investimentos internacionais, com continuidade dos processos de globalização, liberalização e desregulamentação.

Link: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071025_economist_investimento_dg.shtml


Sarkozy critica globalização e apoia plano de Obama em Davos

Presidente francês fez discurso no Fórum Econômico Mundial.
EUA querem aumentar controle estatal sobre instituições financeiras.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou a globalização, a manipulação do câmbio, a especulação irresponsável e os salários "indecentes" no setor financeiro em seu discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial, neta quarta-feira (27). Sarkozy também apoiou o plano do presidente norte-americano, Barack Obama, para restringir o tamanho e as operações dos bancos dos EUA.
Sarkozy disse a uma ampla audiência de empresários a políticos que o capitalismo precisa se tornar menos consensual, que os banqueiros devem se concentrar nos empréstimos e reduzir seus salários e que os países que deliberadamente desvalorizam suas moedas podem desencadear uma resposta protecionista.
Mais do que tudo, Sarkozy destacou a necessidade de redefinir e reinventar o capitalismo e a globalização. A crise financeira e a recessão econômica que se seguiu foram, segundo ele, "não foi só uma crise global, mas uma crise na e da globalização".
Apoio ao G20
Ele usou o discurso para desenvolver um de seus temas favoritos, a emergência do Grupo dos 20 como um formato adequado de governança global. "O G-20 prefigura a governança planetária do século 21".
O presidente francês renovou seus ataques às "manipulações monetárias" em geral e à supremacia do dólar em particular. "Isto não pode ser; temos um mundo multipolar e uma única moeda mundial", afirmou. "Precisamos um novo Bretton Woods", disse, em referência ao sistema de câmbio fixo, mas variável, estabelecido depois da Segunda Guerra.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1465498-9356,00.html


Etapa 4c - Avaliação do texto "A resiliência do Estado Nacional frente à globalização"

O texto de Ricupero (2008) analisa a forma de como os Estados nacionais tem lhe dado com esse fenômeno que é a globalização. O autor demonstra em seu texto que apesar da globalização ocorrer de forma intensa o Estado-nação tem demonstrado ser cada vez mais forte. O autor pretende demonstrar em seu texto que o Estado nacional não perdeu seu poder e é ele que continua a ser o principal ato do sistema internacional. Ricupero admite que os Estados sofrem com a pressão da globalização, e que a todo momento os atores não-estatais tendem a pressionar os Estados para que eles possam ter maior poder de manobra no SI.
Ricupero coloca que com o fim do socialismo no inicio dos anos 1990, existiu uma forte percepção de que a globalização tenderia a se propagar. Contudo essa percepção acabou por não se concretizar, pois com uma serie de crises econômicas muitos Estados se voltaram para si, ou seja, o nacionalismo se fortalece, pois em períodos de crise o que importa é proteger a economia e a segurança do Estado nação. O autor cita o atentado de 11 de setembro, para demonstrar que acontecimentos como crises econômicas e atentados terroristas fortalecem o pensamento anti-globalistas.
Para o autor, a criação de organismos internacionais não enfraquecem a capacidade dos Estados nacionais de se manter como principal autor do SI. Ao contrario do que se imagina organismo como a ONU, que apresentam uma idéia de governança global, só existem por que os Estados a legitimam. Ricupero, afirma que mesmo que os Estado nacionais venham enfrentando dificuldades para exercer o seu papel de principal ator do sistema internacional, essas dificuldades apenas demonstram que diante da globalização o Estado-nação adaptou-se e fortaleceu-se. Dessa forma a economia não deve ser o único parâmetro para comprovar que o mundo globalizou-se, pois na área política e de segurança os efeitos da globalização não são tão efetivos.

HIRST, Paul; THOMPSON, Grahame. Globalização em Questão: A economia internacional e as possibilidades de governabilidade. VOZES, Petrópolis, RJ, 2002.

RICUPERO, Rubens. A resilência do Estado Nacional diante da globalização. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n62/a09v2262.pdf. Acesso em: 09 abr. 2010.

Etapa 4b - Efeitos da Globalização sobre o Estado Nacional: A Resilência do Estado Nacional diante da Globalização

O texto escrito por Ricupero faz uma analise sobre o Estado-nação, a análise feita pelo autor é feita a partir do exemplo dos Estados Europeus, e de pronto o autor deixa claro que o Estado nacional não perdeu seu poder e continua ser o ator mais importante no sistema internacional. E dessa forma deixa claro sua posição como critico da globalização e contrário aos ultraglobalistas. O texto aborda qual a conseqüência da globalização para o Estado nacional, o autor afirma que o Estado nacional não cedeu as transformações que o sistema internacional sofreu, além de destacar a capacidade de mutação dos Estados, resistindo aos novos desafios impostos pelo SI.
Para demonstrar como muitos dos Estados resistiram a globalização, o autor aponta como o nacionalismo ainda existe em muitas Nações, para o autor esse nacionalismo sempre foi e continua sendo em função de proteger a economia interna e com intuito de manter-se como principal ator, protegendo com isso sua identidade como Estado nacional.

Enfim, o autor é um critico da globalização, portanto diz que a globalização impulsiona a economia e traz benefícios como avanços tecnológicos, o que pode até mesmo fortalecer o Estado nacional se esse “evento” for usado a favor do Estado nacional.

GALVÃO. Marcos B. A. Globalização: Arautos, céticos e críticos (primeira parte).Política Externa. São Paulo: Paz e Terra / USP, v 6, n 4, p. 36-88, março, 1998a.

RICUPERO, Rubens. A resilência do Estado Nacional diante da globalização. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n62/a09v2262.pdf. Acesso em: 06 abril. 2010.